É a espécie mais importante das numerosas espécies de Serinus, não pelas suas características particulares, sim como pai ancestral de todos os canários domésticos conhecidos e espalhados pelo mundo.Os únicos lugares do planeta onde habita esta espécie no seu estado selvagem são nas Ilhas Canárias, Açores e Madeira. Esta variedade em estado selvagem mede aproximadamente de 12 a 13 centímetros desde o bico à cauda, um pouco mais pequenos que os canários que estamos habituados a ver. O tom predominante é o verde azeitona cinza, mais intenso no macho, que na fêmea. De bico curto e cónico, patas largas e finas, pigmentadas de cinzento-escuro. A sobreposição das três cores, cinzenta, canela e negro das melaninas (coloração negra ou castanha que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias), misturadas com a cor amarelo base do lipocromo (pigmentos que tem origem em lípidos (ácidos gordos) que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim), nos mostra essa imagem verdejante, tão característica. Penas das asas e cauda, cinzento-escuro, com una linha marginal muito fina de cor verde amarelado, sendo as coberturas da mesma cor. No peito e ventre, como também nas faces e garganta, apresenta uma cor verde mais amarelada (menor concentração de melaninas). O dorso é cinzento-escuro com presença de tons castanhos, e umas linhas (estrias) negras alinhadas simetricamente ao largo. As penas da cauda (timoneiras) são da mesmo cor pálida que as das asas (remiges, penas grandes das asas). Nos machos a cor é mais intensa que nas fêmeas.Todo este desenho em geral envolve o pássaro de uma cor verde que é utilizada como camuflagem na espessa vegetação afim de poder subsistir aos predadores naturais.
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