quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Quem com coxo anda, aprende a mancar."


No passado fui um acérrimo crítico do nosso Arlequim Português. Crítico porque assistia ao desenvolver de uma raça nacional, onde o trabalho de alguns estava a ser desvirtuado, deparando-me com a existência exemplares que em nada abonavam o mencionado empenho no desenvolvimento da raça. Crítico de uma forma construtiva, onde muitas vezes debati com verdadeiros criadores e impulsionadores da raça, os temas que contornam a construção da primeira raça portuguesa de canários de porte. Interroguei as bases genéticas, os tamanhos, estrutura da pena, coloração etc…
Para ser sincero, não me via a criar esta raça, que cheguei a questioná-la, sempre de uma forma construtiva, mas… "Quem com coxo anda, aprende a mancar."
Ao conviver com os criadores como Carlos Ramos, Luís Pena, Paulo Fernandes, Honório Ramalho, Gonçalo Ferreira e outros entusiastas, ao facto de finalmente visualizar aves com os quesitos do Standard na posse de alguns destes criadores e em determinadas exposições, em que saltava bem à vista que aquilo que se encontrava exposto demarcava-se de aves de qualidades dúbias, resolvi experimentar de uma forma ligeira a criação desta raça.
Algumas pessoas que conheço, ao lerem este post, irão esboçar um sorriso, pois acabei por ceder à curiosidade de trabalhar com estas aves.
Como tal, deixo estas imagens dos meus primeiros Arlequins Portugueses, neste caso dois exemplares um Arlequim Par e outro Arlequim Poupa.

Arlequim Par em que o variegado não é equilibrado, mas com uns apontamentos interessantes tais como cauda variegada, bico e patas variegadas.
Arlequim Poupa, completamente melânico. Ave destinada aos bastidores para trabalhar futuramente.


     

2 comentários:

Armindo Tavares disse...

Boa noite,
Rodrigues, conhecemos-nos creio que no Nacional de 2011,revejo-me um bocado no texto deste seu post, pelo que tenho apenas um comentário a fazer: seja bem-vindo à criação desta ave que a pouco e pouco transforma a nossa curiosidade em autêntica paixão, vai ver como tenho razão!
Saudações ornitófilas.
Armindo Tavares.

José Martins disse...

Quem diria....
É mesmo sem comentários...

boa sorte....


já não direi mais nunca... se até tu o maior critico já os cria...

um abraço,

p.s.: concordo que se forem ARLEQUINS está tudo bem... agora a "Chafurdice" que por aí há...

um abraço,